A Folia de Reis seria um grupo de cantoria, constituído pelas seguintes personagens:
1. representantes dos três reis magos.
2. palhaços que levam sacolas para a coleta de donativos.
3. cantores.
4. instrumentistas.
A folia seria composta por amigos, parentes,compadres, os quais se reúnem para a jornada dos Reis.
A literatura indica que a tradição da Folia de Reis teria chegado ao Brasil por intermédio dos portugueses no período da colonização, uma vez que essa manifestação cultural era realizada por toda a Península Ibérica; sendo comum a prática de doações e recebimentos de presentes a partir da entoação de cantos e danças nas residências. Nessa linha de argumentação, a Folia de Reis teria surgido no Brasil no século XVI, por volta do ano de 1534, juntamente com os Jesuítas, como crença divina para catequizar índios e posteriormente negros escravos. Pouco a pouco, a Folia de Reis brasileira passou a ser composta por manifestações culturais de diversas etnias e povos, com variações regionais, seja quanto ao estilo, ao ritmo e ao som; mantendo, entretanto, torna-se importante destacar, a mesma crença e devoção ao Menino Jesus, a São José, à Virgem Maria e aos Reis Magos.
As festividades são tradições que constituem a resistência dos povos em defesa de sua cultura e de seus costumes. A caracterização das festas populares brasileiras vinculam-se à atividades de caráter religioso, como a missa, a procissão, a bênção, a novena e a reza. Além disso, são ministradas por sacerdotes ou ainda por pessoas autorizadas pela Igreja.
As festas populares de caráter profano-religioso buscam homenagear as figuras sacras, sempre de forma alegre, na qual há levantamento de mastro, bailados como “Congados”, “Folia de Reis”, “Império do Divino”, “Reinado do Rosário”, “Pastorinhas”, sendo conduzidas por leigos, mas com a aprovação do sacerdote. Já as de conteúdo profano são festejos que apresentam o sentido de diversão, visando entreter os visitantes por mais tempo nas festejos, como os leilões, as danças, as comidas, as barraquinhas, e tantos outros. Cabe apontar que a Folia de Reis apresenta um perfil profano-religioso, visto que faz parte do ciclo natalino, realizado de 24 de dezembro a 6 de janeiro, período este marcado por comemorações ao nascimento de Jesus.
As festas populares de caráter profano-religioso buscam homenagear as figuras sacras, sempre de forma alegre, na qual há levantamento de mastro, bailados como “Congados”, “Folia de Reis”, “Império do Divino”, “Reinado do Rosário”, “Pastorinhas”, sendo conduzidas por leigos, mas com a aprovação do sacerdote. Já as de conteúdo profano são festejos que apresentam o sentido de diversão, visando entreter os visitantes por mais tempo nas festejos, como os leilões, as danças, as comidas, as barraquinhas, e tantos outros. Cabe apontar que a Folia de Reis apresenta um perfil profano-religioso, visto que faz parte do ciclo natalino, realizado de 24 de dezembro a 6 de janeiro, período este marcado por comemorações ao nascimento de Jesus.
Durante a cantoria, os foliões se alternam em cantar versos enfatizando as promessas feitas e confirmando a eficácia do devoto no cumprimento de seu voto. A música é repetida infinitas vezes durante os dias da jornada. Há casos em que ela é considerada como típica daquela companhia e varia somente diante da adoração do presépio.
Vale lembrar que os cânticos da Folia de Reis referem-se, de modo geral, ao nascimento do Menino Jesus e à visita dos Reis Magos; suas letras, entretanto, variam somente nos ritos, os quais podem ser:
a) de chegada a uma casa (consulta ao dono, entrega da bandeira ao mesmo e entronização da bandeira).
b) de louvação (pedindo licença para entrar, louvação aos moradores, pedido de esmolas e agradecimento).
c) o encontro de folias (raras vezes acontece, porém quando ocorrem, estas obedecem a um minucioso cerimonial, composto de saudação, do beijo das bandeiras e da esmola).
c) o encontro de folias (raras vezes acontece, porém quando ocorrem, estas obedecem a um minucioso cerimonial, composto de saudação, do beijo das bandeiras e da esmola).
d) o encontro com um pobre ou na visita a uma família pobre (em vez de receber o donativo e agradecer, a folia oferece uma esmola e se despede);
f) festa de encerramento – baile e entrega da Bandeira.